A música egípcia nunca foi tão diversificada quanto é hoje. Os religiosos sufistas continuam responsáveis pela música em ocasiões importantes (casamentos, circuncisões, enterros), nas quais costumam salmodiar a meia voz suratas do Corão ou recitar admiravelmente os 99 nomes de Deus.
A música tradicional tem seu lugar assegurado. Vários grupos, bem sucedidos em suas respectivas regiões, ganharam notoriedade nacional e até internacional. Depois do trompete, do saxofone e do acordeão, outros instrumentos ocidentais foram incluídos nas orquestras. Mas ainda é ao ritmo da darabuka (ou tabla) que se faz música popular. Trata-se de um vaso de terracota em forma de funil, sobre o qual se estica um pedaço de couro de cabra a ser percutido com as pontas dos dedos depois de colocar o instrumento debaixo do braço ou entre as coxas. Mesmo sem a darabuka, qualquer grupo de jovens espontaneamente começa a cantar e a bater palmas em substituição àquele instrumento.
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